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terça-feira, 26 de outubro de 2010

Brasil e o desafio de uma reforma espiritual e social



A Igreja de Jesus está caminhando com mais ousadia em direção a uma prática política com valores e referenciais cristãos; sem fundamentalismo, mas com fundamento.

Temos uma nova proposta para a sociedade brasileira: enfrentar todos os importantes temas que fazem parte da demanda da sociedade. Estes temas têm a ver com o enfrentamento da pobreza, com melhores políticas para a Educação, com questões de segurança e saúde públicas, com justiça social e liberdade (de imprensa, de expressão e religiosa), mas, também, têm a ver com aqueles temas que se referem a aspectos comportamentais: aborto, homofobia, drogas, experiências com células-tronco, e tantos outros temas que apontam para onde a sociedade brasileira caminha.

Isso tudo passa pela ação de cada brasileiro, no que diz respeito a como exerce a sua cidadania na hora do voto, pois, ainda que o cidadão não se dê conta, quando escolhe alguém em quem votar, está escolhendo as ideias que aquele político defende ou representa.

A sociedade já está se acostumando com certos acontecimentos que tanto nos envergonham, por isso temos a nítida convicção de que, para que haja uma reforma social no Brasil, será necessária uma reforma política e espiritual.

Pesa-nos a constante indiferença da sociedade e de suas lideranças para com os problemas sociais. O sofrimento imposto a muitos faz com que cresça o esfriamento da fé em Deus e da fé no país. É nesse contexto que surge o Governo do Justo, desejando contribuir para essas reformas.

O que fazer para acertar o olho desse furacão chamado “crise” – o furacão “crisento” que atingiu o povo na fé e na vida social?

Em primeiro lugar, como dissemos acima, será necessária uma ação prática, uma reforma política e de cidadania. Mas, é preciso entender que toda reforma social tem o seu aspecto espiritual, e toda reforma espiritual tem alcance social. Digo isso porque, na condição de cristãos praticantes, temos como “bom costume” achar que toda crise social é meramente espiritual. Em verdade, é preciso incluir a ação na leitura que fazemos sobre a situação.

Em segundo lugar, é preciso entender qual a nossa participação nisso tudo que está acontecendo! Temos que assumir nossa missão profética. Isso ajuda a encontrar o caminho para a construção da cidadania e ajuda também a dar passos na direção de levantar uma liderança de consciência cristã renovada e com um caráter profético legítimo.

Como cristãos, não podemos permitir que a injustiça, a fome, a miséria e o caos social (representado principalmente pela crise de valores morais), transformem a cidadania brasileira em uma onda de profetismo de natureza revoltosa, ou seja, que as pessoas clamem tanto que acabem fazendo confissões ao contrário do que Deus deseja para o Brasil.

Acredito que uma cidadania atenta, que sabe como funciona o mundo espiritual, não deixará crescer esta diferença: de um lado os desavisados, do outro, os que conhecem as leis espirituais e confessam o que querem ver acontecer, os que sabem que o mundo físico obedece ao que é semeado no mundo espiritual.

Precisamos, também, recuperar a fé no sentido de saber ganhar, criar, enriquecer, juntar, para que tenhamos com que acudir ao necessitado. Isso nos fala de um dos princípios ideológicos do Governo do Justo, que é o princípio da prosperidade, que respeita e defende a livre iniciativa de cada um, e que nos faz sonhar com dias melhores, com mais qualidade de vida para nossas famílias e para nossas cidades. Famílias prósperas fazem um país próspero!

Atrapalhando este posicionamento empreendedor, surge o grande descontentamento popular acerca dos governantes, pois a maioria perdeu a confiança dos seus governados. O clima de desconfiança está generalizado na sociedade. Precisamos de uma interferência divina, e isso somente acontece pela fé e pelo reconhecimento do poder de mudança gerada no reino espiritual. A transformação social, quando tem base na Palavra de Deus, é mais profunda. A Palavra de Deus é instrumento de transformação. Por isso, o poder do Estado tem de estar próximo da verdade da Palavra de Deus, tem que conhecê-la e respeitá-la, para que sua administração faça crescer a riqueza e a qualidade de vida física e mental do povo. Essa é a fé transformada em ação.

No Governo do Justo, estamos certos de que os princípios da Palavra de Deus são o instrumento para a eficácia dessa transformação. Nesse aspecto, a Educação tem papel fundamental, pois, pela Educação, a Palavra de Deus pode atingir o homem em toda sua realidade: espiritual e material. A Educação é um dos eixos principais tanto para a formação como para a transformação de uma sociedade.

Podemos observar que, na história bíblica, uma reforma social e política não acontecia sem que, paralelamente, houvesse uma reforma religiosa. Deus sempre escolheu uma pessoa, e a fez importante como a pessoa certa para o momento certo (a exemplo de Ezequias, Josias, Davi, João Batista e Jesus).

“E assim fez Ezequias em todo o Judá; e fez o que era bom, e reto, e verdadeiro, perante o Senhor seu Deus. E toda a obra que começou no serviço da casa de Deus, e na lei, e nos mandamentos, para buscar a seu Deus, ele a fez de todo o seu coração, e prosperou”. (II Crônicas 31:20,21)

“Tinha Josias oito anos quando começou a reinar, e trinta e um anos reinou em Jerusalém. E Josias tirou todas as abominações de todas as terras que eram dos filhos de Israel; e a todos quantos se achavam em Israel obrigou a que servissem ao Senhor seu Deus. Enquanto ele viveu não se desviaram de seguir o Senhor, o Deus de seus pais”. (II Crônicas 34:31-33)

Hoje Deus quer levantar a mim e a você como instrumentos Seus para essa reforma social, política e espiritual. Pelos princípios que o Governo do Justo segue, não podemos acreditar em transformação sem a ação de Deus no coração de cada brasileiro.

Nesse sentido, chegou a hora da nossa participação decisiva, visto que estamos diante de novas eleições. O nosso voto sinalizará o nosso compromisso com Deus. E também enviará “munição” para aqueles guerreiros que Deus tem comissionado para, corajosamente, se candidatarem a mandatos eletivos, pois, um político eleito com muitos votos adquire maior credibilidade e força para colocar o posicionamento do segmento que representa – no nosso caso, a Igreja de Cristo.

A Igreja precisa saber que toda manifestação religiosa induz a uma política, e que toda política esconde em si mesma uma crença.

Votemos em pessoas que sinceramente e sabiamente representem a nossa fé na restauração espiritual e política do nosso país.

Apóstolo Marcel Alexandre

MIR – Manaus/AM

Vereador (Manaus)

Um comentário:

  1. Muito bom, que crente não tem nada haver com política que nada, nós temos que santificar a política brasileira que se deixar vai virá uma vergonha cada vez maior.

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